Pequenos pulos - sim, esses! - que aterrisam em pedras soltas e fazem com que ela perca o equilíbrio por uns instantes. Abrindo os braços - ah! espalhafatosa! - reganha o equilíbrio para prosseguir, ruborizada.
Quem diria que ela - tão zombeteira e segura de si - seria aquela que, distraída, soltasse sorrisos à meia-boca para ninguém.
Continua com seus passos alegres que mais parecem pulinhos, até notar que, sem querer, acabou chegando na lua e não sabe mais como voltar. Ah, que infortúnio! Como poderá novamente achar a fonte de sua alegria?
Andando pelas crateras, passando por todos aqueles bichos-de-lua, escorregando sôfrega por sobre os mares congelados, triste, muito triste. As lágrimas descem-lhe em turbilhões que ela afasta, impaciente, e acabam voando como gotas redondas quase paradas no ar.
Parou, debaixo de uma árvore lunar, e encostou a testa no tronco, pensativa. Como foi deixar que alguém lhe fizesse perder assim o rumo?
De repente, ouviu vozes.
E acabou chegando a uma taverna da lua. Onde descobriu que estavam todas as pessoas que vale a pena se encontrar. Inclusive aquela pessoinha.
Sim, aquela.
Colombina.
Friday, December 21, 2007
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2 comments:
Que bom que voltou a postar...
bjos...
E Biscuit para e olha pra Harle, que tão lindamente brinca com as palavras, formando imagens lindas que passam por Biscuit como nuvens... e que ficam em seu coração pra sempre.... =]
=*****************
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